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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Bicho também vai ao dentista!!!!!!!




Seu cachorro tem um hálito ruim? Então seu cão pode estar sofrendo com problemas nos dentes, essa é uma questão que geralmente ninguém lembra ou ignoram, os cães também precisam de cuidados odontológicos. Claro que você não vai pedir uma ajuda do seu dentista preferido (rs), mas sim do veterinário, dependendo da clínica veterinária você encontra até um profissional especializado em cuidar dos dentes de animais de estimação.
Igualmente como nos seres humanos a boca de um cachorro é povoada de microrganismos, alguns são naturalmente inofensivos, outros podem causar uma série de problemas para seu cachorro. O problema dentário nos cães mais comum de acontecer é o tártaro, placas bacterianas que se organizam em volta do dente do seu cachorro.
Essa placas endurecidas provocam a retração da gengiva canina, fica parecendo que a gengiva do cachorro está diminuindo e o dente vai ficando cada vez mais sem sustentação, ao final é inevitável o cachorro perder o dente infectado por tártaro. Muita gente pensa que levar o cão ou gato ao veterinário só pra fazer uma limpeza nos dentes é bobagem, mas não sabe que seu animal de estimação pode ter sérios problemas alimentares com o amolecimento dos dentes ou até perda total da arcada dentária.

Entretanto se você acha que os problemas param aqui, você sabia que seu cachorro pode morrer por conta de uma infecção dentária. Geralmente bactérias causadoras do tártaro se proliferam por outras regiões do corpo do animal, caindo na corrente sanguínea do seu animal de estimação, então por meio do sangue elas acabam chegando no coração ou rim do seu cachorro ou gato, causando as doenças cardíacas ou de sistema renal.
Antes que alguém pergunte, sim, o mesmo acontece com as pessoas, você pode ter um problema de coração se não cuidar dos seus dentes!
Claro que somente o veterinário pode avaliar o estado de infecção do seu animal de estimação, mas é importante que você também observe a boca do seu cachorro ou gato, é bem nítida a formação da placa dentária geralmente de cor amarelada.
Como prevenir a doença bucal no meu cachorro?
Parece brincadeira, mas da mesma forma que você trata dos seus próprios dentes, escovando diariamente você previne a formação da placa dentária no seu cachorro, pois quando você passa a escova, mesmo que a escovação não mate os microrganismos da boca do seu bichinho, você literalmente desorganiza a construção bacteriana impedindo a formação das placas.
Será que dar ossos para meu cachorro ajuda?
Sim ajuda, ossos e brinquedos para mastigação do seu cachorro fazem um papel parecido com o que a escova faz nos dentes, mas recomendamos que você tenha muito cuidado com isso. Existem osso artificiais vendidos em Pet Shop que podem muito bem substituir um osso verdadeiro para cachorro.
No vídeo o veterinário dá dicas de como fazer a limpeza diária dos dentes. Premiar o cachorro após a escovação dos dentes é legal e ajuda a fazer o momento da higiene muito mais prazeroso #ficaadica!!!!!!





Gatos e Cães em boa convivência


 


Gatos e Cães sempre foram vistos como inimigos, então folcloricamente o relacionamento entre eles é impossível. Na prática, porém, há grandes chances de dar certo. Tudo vai depender de como o proprietário condiciona os animais. Quando bem educados, os gatos podem viver muito bem com cães. O ideal é que eles sejam acostumados juntos desde filhotes, o que não significa que não seja possível socializar animais adultos.
Veja algumas dicas de como proporcionar uma boa convivência entre gatos e cães.


  Prefira que ambos sejam filhotes para facilitar a aceitação mútua. Antes da chegada do novo animal da casa, pegue um paninho com o cheiro dele e dê para o outro pet, assim ele já conhece o cheiro antes do novo animal chegar.

 Procure estar sempre com o cão e o gato. Divida o carinho entre os dois e sempre que o cão ou gato aceitar bem o novao, faça mais carinho ou dê a ele um petisco.

 Acaricie e dê petiscos ao animal mais antigo da casa na presença do novo. Caso haja alguma atitude hostil, pare tudo. Com algumas repetições, ele logo intenderá que a hostilidade ao novo animal se traduz em parar de receber algo que ele gosta.

 Nunca agrade o animal mais antigo se ele estiver sendo agressivo com o mais novo. Isso pode ser interpretado como um estímulo ao mau comportamento.

domingo, 17 de junho de 2012

Como tratar de cães recém-nascidos orfãos


vídeo: amamentação filhote cão
A morte da mãe logo após o nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana, com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato, considerado sempre como uma catástrofe, poderá, ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada filhote forem supridas por outros meios.
A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório.
Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recémnascidos órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição e um grande intercâmbio entre criadores; além disso, as fêmeas podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus.
Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recémnascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará.
Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos.
Em casos de abandono ou morte da mãe, o proprietário deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal.
Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco.
Como já foi visto, cuidados com a temperatura corporal dos filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes aquecidos à temperatura de 30 a 32°C durante os primeiros cinco dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24°C nas próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado, durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura, pode-se utilizar um termômetro simples.
Os filhotes não devem permanecer em contato direto com superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos, trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente higienização.
Os recém-nascidos sofrem também graves processos de desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo de bebê, a cada dois ou três dias.
A ingestão inicial de colostro é de fundamental importância para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro, devem ser levados a um médico veterinário para que este, por meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a imunização dos filhotes.
A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma, devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer bastante dedicação e paciência do tratador.

Este método foi criado por um dos veterinários da Arca de Janaúba (Associação de Resgate e Cuidados Animais, de Janaúba, MG). Vale a pena tentar!
amamentar Como amamentar cãezinhos órfãos
Foto retirada do Facebook da Arca de Janaúba
Para quem está precisando alimentar filhotes recém-nascidos de cão ou gato, aí vai uma receita para o leite:

puppy+milk+replacer Como amamentar cãezinhos órfãos

Receita do leite artificial (para um litro) :
· 800ml de leite integral
· 200ml de creme de leite
· 4 colheres de sopa de Calcigenol.
· 1 colher de sopa de Vitaminer líquido
·Até os 15 dias de idade, adicionar também uma colher de sopa de óleo de fígado de bacalhau; suspendendo-o após este período.
Da terceira até a quarta semanas de vida, engrossar o leite, utilizando três colheres de sopa de leite em pó para um copo de leite de vaca.
Idade do cãoFreqüência de mamadasDose diária/100g de filhotepapinharação
1a semanaCada 2 horas13 ml
2semanaCada 3 horas17 ml
3semanaCada 3 horas20 ml
4a semanaCada 4 horas22 mlIntrodução gradativa
5a semana2 a 3 vezes ao dia2 a 4 vezes ao dia
  • O leite da cadela é mais “forte” que o leite de vaca, pois os cães mamam por um período máximo de um mês e precisam ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados maternos.
  • O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40°C antes de utilizadas.
  • Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e alimentação), a tratador deve também estimular os reflexos de urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a alimentação, como a cadela faz.
  • O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos, principalmente em situações em que onde o tratador observe qualquer alteração na saúde de seus filhotes.